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Introdução

 Muitos teólogos brasileiros e até mesmo internacionais se concentram apenas no conteúdo interno dos livros bíblicos, ignorando o contexto histórico fora da bíblia. Em geral, quando uma instituição mantém a crença e a fé, não há questionamento, não há uma análise externa dos fatos, cultura e contexto em que os textos bíblicos são citados. É um erro comum entre os teólogos que tentam manter a fé e a crença em determinado assunto, e acabam influenciando as outras pessoas sem um olhar crítico e sem um questionamento, usando a sua fé que são muitas vezes facilmente refutadas.

Dessa forma, procurei o conhecimento acadêmico diferenciado para compreender todas as lacunas e as informações que não estavam disponíveis no meio secular, a fim de fornecer ao leitor respostas que foram fundamentais para compreender o contexto bíblico. Com o progresso da tecnologia, hoje é possível ter um conhecimento de nível acadêmico sem a necessidade de fazer um curso de especialização. Apresentarei uma explicação detalhada da relação entre o velho testamento e a bíblia e a região do oriente médio. A primeira evidência é o patriarca Abraão, considerado o pai das religiões abraâmicas. O nome original do Patriarca (Abrãm) pertence ao grupo de nomes Semíticos, conhecido desde o segundo milênio. É uma forma escrita Iibiram escrito em Ugarit. Durante um período, os patriarcas foram interpretados como dividades cananaeias locais. (Toornbob Becking Horst Pieter 42 1999).  

“Abrão está intimamente ligado ao centro das dividades da mesopotâmia, como o culto à Lua nas cidades de UR e Haran.Terah tem semelhanças com o Deus Yerah o Deus da lua. Na tradição bíblica há alusões aos cultos antigos e os lugares de origem de Abraão”

No livro de Christian O’Brien, O gênio de poucos, há informações importantes sobre os Deuses Sumérios, sua ligação com o jardim do Éden e os antigos anjos bíblicos. Conforme o livro lançado em 1985. Anu, deus dos céus, era o chefe do assentamento do Éden, que os deuses criaram ao redor do monte Hermon. A palavra Éden é mencionada duas vezes para descrever Ninlil, a “Senhora Serpente”, como um lugar chamado Éden.Ninkharsag significa “Serpente” e a área de trabalho dela é parecida com as serpentes no hebraico. Essas semelhanças sugerem que Kharsag e Jardim do Éden são, provavelmente, os mesmos. Eles eram os Anannage, sendo comparados a arcanjos em outras culturas.

O grupo de Apkallus era composto pelos sete sábios da mitologia assíria. Eles são vistos em palácios assírios ou em estátuas que ficam em frente às portas dos templos e palácios. Beroso, um estudioso, descreveu eles como “tendo o corpo de um peixe, uma cabeça humana abaixo da cabeça de peixe e pés humanos abaixo da cauda”. A tradição dos sete sábios começou nos séculos II e III e chegou até a Grécia. Em Gênesis 6:1-4 e também em Provérbios 9:1-4, há uma história sobre nefilins, que se baseia em problemas de tradução dos Apkallus. No livro de provérbios, há um papel dos sete Apkallus, que deveria ser traduzido como “A Sabedoria construiu sua casa, os Sete estabeleceram seus pilares”, em vez da tradução tradicional. “A sabedoria já edificou a sua casa, já lavrou as suas sete colunas”. – (Provérbios 9:1)

Conclusão

A Bíblia apresenta uma semelhança significativa com a Mesopotâmia. A maioria dos acadêmicos acredita na influência das literaturas babilônicas nos textos bíblicos. Essas são apenas algumas das muitas semelhanças que apontam para uma adaptação de histórias antigas.

Bibliografia

  1. Dictionary Of Deities And Demons In The Bible (Van der Toom-Becking-Van der Horst)
  2. The Genius of the Few – by Christian O’Brien (Author)
  3. Link da imagem usada 
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2 Replies to “O velho testamento e suas ligações com o oriente médio”

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